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RELEASE NR.01/UNITA/ MEMORANDUM ON NON-COMPLIANCE BY THE MPLA 1975-1998 |
COMUNICADO Nr.º 11 / C.P.C.P. / 2000 1 - A campanha insidiosa do Futungo contra o Presidente da UNITA nem é coisa nova nem se esgota na moda de cassetes vídeo truncadas e trabalhadas que passam estes dias na TPA. O Futungo e José Eduardo dos Santos preparam a opinião nacional e internacional para acontecimentos "desejáveis" que não são outros que a captura do Presidente da UNITA ou a sua morte em combate. 2 - Para se conseguir ultrapassar as barreiras de inibição de José Eduardo dos Santos, os patriotas Angolanos terão de reunir uma paciência ingente para levá-lo a negociar a reconciliação nacional em boa fé. Senão vejamos alguns exemplos:
3 - A UNITA aceitou IN PETTO o apelo da Igreja Católica e das outras Igrejas para se acabar com a guerra e trabalhar para a Paz no nosso País. A história da UNITA está cheia de iniciativas de reconciliação nacional, desde NAKURU - KENYA em 1975. O MPLA soube aproveitar-se deste sentimento patriótico para enfraquecer os outros partidos, massacrar os seus quadros e erguer-se em patrão de Angola como se da sua quinta se tratasse. 4 - A UNITA responde calorosamente ao apelo dos partidos da oposição civil (POC) e em retorno deseja ver uma cooperação efectiva na denúncia da guerra, da corrupção dos futunguistas, da rapina das riquezas do país e da repressão da Imprensa independente. 5 - As sanções da ONU contra a UNITA não resolverão nunca o conflito Angolano. As raízes do nosso conflito residem na exclusão, na humilhação, na escravização, na manipulação política e no neocolonialismo. 6 - Enquanto José Eduardo dos Santos não renunciar à sua mórbida ambição de destruir a UNITA, as nossas Forças Armadas adaptam-se rapidamente às novas circunstâncias. As cidades de Luanda e Huambo sentiram a nossa presença. O Bailundo e o Andulo sabem que estamos juntos. Salvo Cabinda e Namibe, os soldados da Pátria amordaçada estão presentes em todas outras províncias do País. Lamentamos as vítimas inocentes que a guerra causa. A guerra de guerrilhas tem capacidades próprias que os tanques e a aviação não podem expungir. Os que estão na resistência armada fazem-no com uma inquebrantável entrega à Pátria. Mas estão prontos a dialogar quando o regime títere de dos Santos assim bem o entender. Angola, aos 28 de Abril 2000 O COMITÉ PERMANENTE |
Última actualização/Last update 14-05-2001 |