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PRESS RELEASE NR.01/UNITA/
C.P.C.P/2001

MEMORANDUM ON NON-COMPLIANCE BY THE MPLA 1975-1998

CARTA ABERTA AOS POVOS DE EXPRESSÃO PORTUGUESA

COMUNICADO Nr.º 11 / C.P.C.P. / 2000 

1 - A campanha insidiosa do Futungo contra o Presidente da UNITA nem é  coisa nova nem se esgota na moda de cassetes vídeo truncadas e trabalhadas  que passam estes dias na TPA. O Futungo e José Eduardo dos Santos preparam  a opinião nacional e internacional para acontecimentos "desejáveis" que não  são outros que a captura do Presidente da UNITA ou a sua morte em combate.  

2 - Para se conseguir ultrapassar as barreiras de inibição de José Eduardo  dos Santos, os patriotas Angolanos terão de reunir uma paciência ingente  para levá-lo a negociar a reconciliação nacional em boa fé.  Senão vejamos alguns exemplos:  

a) Em plena negociação de Lusaka (1994) perpetrou dois atentados  contra a vida do Presidente da UNITA (Abril e 30 de Junho). O primeiro foi  investigado pelas Nações Unidas. O segundo não foi, porque a própria ONU e  as Chancelarias internacionais davam-no como tendo sido fatal.  

b) José Eduardo dos Santos anulou a Cláusula do Triplo Zero e nunca  parou de preparar a sua 3ª- guerra que proclamava em 1996 que iria ganhar.  Isto tudo diante da UNAVEM III presente em Angola. 

c) Os Angolanos sabem e o Mundo é testemunha que foi José Eduardo dos  Santos quem declarou a sua predilecta 3ª guerra aquando da abertura do IV  Congresso do seu Partido em Luanda, aos 5 de Dezembro de 1998.  Acreditamos profundamente que é pecado matar, mas pecado é também deixar-se  matar.  

3 - A UNITA aceitou IN PETTO o apelo da Igreja Católica e das outras  Igrejas para se acabar com a guerra e trabalhar para a Paz no nosso País. A  história da UNITA está cheia de iniciativas de reconciliação nacional,  desde NAKURU - KENYA em 1975. O MPLA soube aproveitar-se deste sentimento  patriótico para enfraquecer os outros partidos, massacrar os seus quadros e  erguer-se em patrão de Angola como se da sua quinta se tratasse.  

4 - A UNITA responde calorosamente ao apelo dos partidos da oposição civil  (POC) e em retorno deseja ver uma cooperação efectiva na denúncia da  guerra, da corrupção dos futunguistas, da rapina das riquezas do país e da  repressão da Imprensa independente.  

5 - As sanções da ONU contra a UNITA não resolverão nunca o conflito  Angolano. As raízes do nosso conflito residem na exclusão, na humilhação,  na escravização, na manipulação política e no neocolonialismo. 

6 - Enquanto José Eduardo dos Santos não renunciar à sua mórbida ambição de  destruir a UNITA, as nossas Forças Armadas adaptam-se rapidamente às novas  circunstâncias.  As cidades de Luanda e Huambo sentiram a nossa presença. O Bailundo e o  Andulo sabem que estamos juntos. Salvo Cabinda e Namibe, os soldados da  Pátria amordaçada estão presentes em todas outras províncias do País. 

Lamentamos as vítimas inocentes que a guerra causa. A guerra de guerrilhas  tem capacidades próprias que os tanques e a aviação não podem expungir. Os  que estão na resistência armada fazem-no com uma inquebrantável entrega à  Pátria. Mas estão prontos a dialogar quando o regime títere de dos Santos  assim bem o entender.

Angola, aos 28 de Abril 2000 

O COMITÉ PERMANENTE

Última actualização/Last update 14-05-2001