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PRESS RELEASE NR.01/UNITA/
C.P.C.P/2001

MEMORANDUM ON NON-COMPLIANCE BY THE MPLA 1975-1998

CARTA ABERTA AOS POVOS DE EXPRESSÃO PORTUGUESA

Comissão de Justiça, Paz e Reconciliação em Angola 

Em Lisboa, Joffre Justino 
Em Roma Adalberto da Costa Jr 
Na Irlanda Leon Dias 
Contactos para, Rua do Paraíso nº 1, 2º, 
1100-396 Lisboa Portugal 

REGIME DE LUANDA PROSSEGUE POLITICA DE TERROR 

O regime de Luanda continua, com a impunidade que lhe é conferida pela comunidade internacional através das sanções ilegais contra a UNITA, a usar o genocídio e o terror como armas de sustentação do seu corrupto poder. 

Uma dessas peculiares práticas é a concentração forçada das populações nas cidades e municípios para, com o beneplácito do Programa Alimentar Mundial (PAM), conseguir ajuda alimentar para as suas Forças Armadas (FAA), à custa dos financiamentos e "ajudas" internacionais e votantes para as ditas eleições "democráticas" de 2002. 

Perante a recusa das populações em abandonarem as suas áreas e serem sujeitas à fome e à miséria, as FAA recorrem a todas as formas de violência, incluindo as mais recentes que são as mutilações e amputação de membros a sangue frio de cidadãos saudáveis. 

Das evidências mais recentes destacam-se as ocorridas na primeira quinzena de Março de 2001, na comuna do Umpulu, município do Kuemba (Província do Bié), cujas vitimas dos militares de Luanda foram: 
1. Fernando Sandala, de 34 anos de idade e natural da aldeia de Muzanga, a quem amputaram um membro inferior. 
2. Zeca Kandundu, de 20 anos de idade, natural da aldeia de Chindumbu, a quem foi amputado um membro inferior 
3. Paulo Amorim, 22 anos de idade, natural da aldeia de Kaxima, a quem foi amputado um membro inferior 
4. João Ndala, 27 anos de idade, natural da aldeia de Kaxima, a quem foi amputado um membro inferior 
5. Sandala Samuzungo, de 14 anos de idade, natural da aldeia de Mungumba, a quem foi amputado um membro superior, em consequência de que acabou por falecer. 

É este o resultado da política cega das Nações Unidas. Existirá em Luanda, segundo afirmam, um escritório das Nações Unidas cuja missão é a defesa e a promoção dos Direitos Humanos. 

Desse escritório nada sai, para além dos habituais apoios ao regime de Luanda e das tentativas de silenciar todos os angolanos que se oponham a uma desgovernação caracterizada pela violência e pela corrupção. 

Até hoje, e como no passado, não emitiu um único documento de denúncia de violações dos Direitos Humanos perpetrados pelo regime do MPLA, ao contrário de dezenas de ONGs e governos. Prefere o silêncio para manter o MPLA no poder à denúncia das violações e à protecção dos cidadãos angolanos. 

Enquanto o Presidente da UNITA, Dr. Jonas Savimbi, na sua entrevista à Voz da América estende a mão para um Diálogo que todos os angolanos exigem, a resposta do regime de Luanda é o terror e a violência. 

E por isso, os angolanos resistem e resistirão, pois sabem que não se dirigem a eles os belos discursos sobre direitos humanos, protecção de crianças e boa governação das Nações Unidas. 

Adalberto Costa Jr, Leon Dias, Joffre Justino

Última actualização/Last update 08-04-2001