PRESS
RELEASE NR.01/UNITA/ MEMORANDUM ON NON-COMPLIANCE BY THE MPLA 1975-1998 |
Comissão de Justiça, Paz e Reconciliação em Angola Em Lisboa, Joffre Justino REGIME DE LUANDA PROSSEGUE POLITICA
DE TERROR O regime de Luanda continua, com a impunidade que lhe é conferida pela comunidade internacional através das sanções ilegais contra a UNITA, a usar o genocídio e o terror como armas de sustentação do seu corrupto poder. Uma dessas peculiares práticas é a concentração forçada das populações nas cidades e municípios para, com o beneplácito do Programa Alimentar Mundial (PAM), conseguir ajuda alimentar para as suas Forças Armadas (FAA), à custa dos financiamentos e "ajudas" internacionais e votantes para as ditas eleições "democráticas" de 2002. Perante a recusa das populações em abandonarem as suas áreas e serem sujeitas à fome e à miséria, as FAA recorrem a todas as formas de violência, incluindo as mais recentes que são as mutilações e amputação de membros a sangue frio de cidadãos saudáveis. Das evidências mais recentes destacam-se as
ocorridas na primeira quinzena de Março de 2001, na comuna do Umpulu, município
do Kuemba (Província do Bié), cujas vitimas dos militares de Luanda
foram: É este o resultado da política cega das Nações Unidas. Existirá em Luanda, segundo afirmam, um escritório das Nações Unidas cuja missão é a defesa e a promoção dos Direitos Humanos. Desse escritório nada sai, para além dos habituais apoios ao regime de Luanda e das tentativas de silenciar todos os angolanos que se oponham a uma desgovernação caracterizada pela violência e pela corrupção. Até hoje, e como no passado, não emitiu um único documento de denúncia de violações dos Direitos Humanos perpetrados pelo regime do MPLA, ao contrário de dezenas de ONGs e governos. Prefere o silêncio para manter o MPLA no poder à denúncia das violações e à protecção dos cidadãos angolanos. Enquanto o Presidente da UNITA, Dr. Jonas Savimbi, na sua entrevista à Voz da América estende a mão para um Diálogo que todos os angolanos exigem, a resposta do regime de Luanda é o terror e a violência. E por isso, os angolanos resistem e resistirão, pois sabem que não se dirigem a eles os belos discursos sobre direitos humanos, protecção de crianças e boa governação das Nações Unidas. Adalberto Costa Jr, Leon Dias, Joffre Justino |
Última actualização/Last update 08-04-2001 |