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RELEASE NR.01/UNITA/ MEMORANDUM ON NON-COMPLIANCE BY THE MPLA 1975-1998 |
COMISSÃO DE JUSTIÇA, PAZ E RECONCILIAÇÃO EM ANGOLA EM LISBOA, EM ROMA, ADALBERTO JR TELEFONE, 00393392137363 NA IRLANDA, LEON DIAS Raptam crianças E falam de perdão! Foi, há uma semana, raptado, da Costa do Merfim, um Jovem de 15 anos de idade, de nome Anacleto Kajita Ululi Sakaita. Este Jovem, menor de idade, estudante, foi raptado pelo Mpla/futungo, encontrando-se desde então em Luanda. Anacleto Kajita Ululi Sakaita tem a particularidade de ser filho do dr Jonas Malheiro Savimbi, Presidente da UNITA. O rapto e coacção de menores soa como um alarme, alertando para a perca total das balizas que delimitam o Homem Racional. Coagir e raptar crianças é acto fácil a que o regime de Luanda tem sido poupado dada a moralidade da UNITA. Apenas e só. A CJPRA denuncia com veemência a massificação da imoralidade, a utilização de práticas perigosas, degeneradoras dos Valores e que negam os comportamentos característicos da Sociedade Angolana, dos Africanos e também das sociedades ocidentais. Hoje a sociedade angolana funciona como um funil, onde o regime, ( através da dita presidência/José Eduardo dos Santos ) controla e tenta garantir a absoluta dependência dos cidadãos, às suas vontades. O direito ao trabalho, ou a negação do mesmo, à segurança, ou a falta dela, à vida, são "prémios de bom comportamento", ou penalização pela optada Liberdade. As carreiras, o cabaz, os carros, as divisas, são instrumentos da chantagem em que se encontram aprisionados os cidadãos angolanos. Que o digam os partidos da oposição, que o diga a imprensa independente, que o digam e bem os membros da UNITA. A coacção e a compra de pessoas, utilizando os bens do dito Estado, são prática comum, como reconheceu, por escrito, ao Público, o actual director da ENDIAMA, Agostinho Gaspar. Mas, hoje, não satisfeito, o regime de J. Eduardo dos Santos, (que também é pai), desce ao nível das Crianças, tornando-as instrumentos das suas ambições, dos seus jogos políticos. A CJPRA eleva a sua voz ao inquilino do Futungo de Belas, por ser o chefe do regime, no sentido de deixar às Crianças crescerem e estudarem e, se tiver coragem para tal, fazendo-as viver em Paz, acabando com a guerra. A CJPRA aproveita esta conferência para devolver ao senhor presidente jamais eleito, José Eduardo dos Santos, devolver repita-se, as suas hipócritas ofertas de perdão, assentes no desrespeito da Moral, da Família, e da Cultura Angolanas. O rapto de menores é prática execrável, indigna de um qualquer servidor do Estado e que envergonha os Angolanos. O seu "perdão" dirigido à UNITA, ao dr Jonas Malheiro Savimbi, está bem representado, nos seus reais propósitos, através destes exemplos do regime. Veja-se que 20 anos de poder não lhe permitiram mostrar qualquer obra. Resta-lhe apenas este enorme desafio - participar na construção da Paz. O Angolanos estão a despertar de uma longa noite e UNITA e a guerra como justificação da incompetência, da corrupção extrema, já não vendem. Deixem as Crianças em Paz. Anacleto Kajita Ululi Sakaita é um jovem de 15 anos de idade. Como todos eles gosta de viver, gosta de estudar . Deixou, ao desaparecer, uma Mensagem gravada. Nãos erá difícil verificar o estado psicológico de tensão em que esta Criança se encontrava no decurso da gravação que, tudo indica, o terão obrigado a fazer. O jovem Anacleto Kajita Ululi Sakaita deixa, por demais, sinais do que o que diz o faz sob ameaça. Referindo como faz que não está sózinho na elaboração da gravação. Referindo o estado de desânimo em que se encontra perante a situação que vive. Situando inúmeros casos sentimentais típicos de uma Criança que ama a sua Família. Na guerra desastrosa e impiedosa que desenvolvem, os futunguistas perderam a cabeça, porque perdem no terreno e agora raptam Crianças de 15 anos de idade! Para pressionarem um dirigente partidário, o Presidente da UNITA, o dr Jonas Malheiro Savimbi. Para o forçarem a parar com a única Resistência eficaz ao Totalitarismo em que Angola vive desde 11 de Novembro de 1 975, a Resistência que a UNITA e ele próprio, dr Jonas Malheiro Savimbi lideram em nome da Democracia, do Desenvolvimento e de uma verdadeira Independência para Angola. Estas acções materializadas pelo Regime de que José Eduardo dos Santos é o chefe mor, comprovam que desconhece o perdão no sentido cristão. Mais, que não pretende a Reconciliação que toda a sociedade angolana vem exigindo. Que pretende continuar a guerra, aumentar o escandaloso fosso entre os filhos do regime, "ultraricos" e o colectivo miserável dos Angolanos, ( forçados à mão estendida das migalhas, das sobras das contribuições da FESA, Fundação Eduardo dos Santos e da "ajuda internacional"). A Comunidade Internacional tem sido cúmplice destas acções terroristas dos futunguistas. Como exemplo, aquando da tentativa de rapto do jovem Elói Sakaita, foram as Nações Unidas que exigiram a libertação dos criminosos raptores, funcionários comprovados da dita embaixada do Mpla na República da Nigéria e confronta-se assim, hoje, com mais esta dramática, violenta e repugnante violação das mais elementares regras dos Direitos Humanos - a Defesa das Crianças, dos Jovens, de um Jovem concreto, de 15 anos de idade. A Comissão de Justiça, Paz e Reconciliação em Angola, ao denunciar com firmeza este acto terrorista dos futunguistas fá-lo com a responsabilidade dos que sabem que este acto, se não denunciado com veemência pela Comunidade Internacional fará das instâncias que a representam responsáveis pela Vida desta Criança de 15 anos de idade, nomeadamente as Nações Unidas, o seu Secretário Geral, a sua Assembleia Geral e o seu Conselho de Segurança; a Comunidade dos Países de Lìngua Portuguesa, CPLP, cumplices de um conflito porque têm mantido esta política imoral, ilegal e hoje visivelmente criminosa da Sanções contra a UNITA. A ilegalidade e imoralidade destas Sanções promovem somente a insegurança de todos os membros da UNITA em qualquer canto do Planeta, tal como nunca sucedeu até hoje com nenhum outro Cidadão do Mundo, mostrando ainda que, infelizmente, os interesses petrolíferos, os interesses diamantíferos são mais fortes que os Direitos Humanos, que as regras mais elementares consagradas na Carta das Nações Unidas. Está, no entanto, a Comissão de Justiça, Paz e Reconciliação em Angola convicta que este acto ilegal somente reforçará a vontade de Justiça e de Resistência de todos os Angolanos e Angolanas. A Comissão de Justiça, Paz e Reconciliação em Angola exige, assim, a imediata libertação de Anacleto Kajita Ululi Sakaita e a prisão e julgamento, internacional, dos seus raptores. Adalberto Costa Jr; Joffre Justino; Leon Dias |
Última actualização/Last update 26-11-2000 |