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RELEASE NR.01/UNITA/ MEMORANDUM ON NON-COMPLIANCE BY THE MPLA 1975-1998 |
"Que
o Angolano seja a referência em tudo o que estamos a fazer" QUEM COMEÇOU A 3ª GUERRA CIVIL EM ANGOLA FOI O REGIME DE LUANDA, AFIRMAM OS 5 PERITOS DAS NAÇÕES UNIDAS! (TEXTO 162 DESTA 3ª GUERRA CIVIL QUE O ENG. JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS) IMPÔS Ululi Sakaita e Araújo Sakaita são dois filhos do dr Jonas Malheiro Savimbi. Até esta 3ª Guerra Civil, imposta pelo regime de Luanda aos Angolanos, com a conivência internacional, nunca tal tinha sucedido, mas após a assunção pela dita "comunidade internacional", que havia que assassinar o dr Jonas Malheiro Savimbi, destruir a Direcção da UNITA e os seus membros, passou a valer tudo. E, então, o regime de Luanda sentiu-se com autoridade para, até, raptar crianças para atingir o seu objectivo. Em Lomé e em Abidjan os membros do regime de Luanda sentiram-se com apoio internacional suficiente para utilizar o rapto de Crianças como arma política e agiram. Sentiram e sentem. Apesar das múltiplas denúncias que, como o dr Jonas Malheiro Savimbi denunciou mais uma vez na sua entrevista à VOA, "até elementos não próximos da UNITA ou de mim e que são mesmo do MPLA, talvez mais radicais, reprovaram a atitude". Esta afirmação, de um Pai dorido, de um leader chocado, teve, até hoje, mais uma vez, como resposta, o silêncio internacional. Inclusivé, tratou-se de um tema tabu na divulgação da entrevista. Sim, como diz o dr Jonas Malheiro Savimbi, " Nós somos pelo diálogo e estamos de acordo que se organize e estruture este diálogo", mas o seu reiniciar exige posições claras. Como diz o dr Jonas Malheiro Savimbi, "...não deixemos os factos de lado...". O dr Jonas Malheiro Savimbi é Presidente da UNITA, representa milhões de Angolanos e reflecte, nas suas posições, o sentir dominante desses milhões de Angolanos. Mas nós, os que estamos com ele, temos o dever de clarificar alguns dos temas, de pôr em cima da mesa alguns dos factos. O diálogo não pode ser um diálogo podre, porque o diálogo podre é vazio, não gera consensos verdadeiros. Ora as Nações Unidas foi forçada a retirar de Angola, pelo regime de Luanda e pelos seus aliados, mas deixou, em Luanda, um escritório para os Direitos Humanos. Esse escritório nada fez ainda pelos Direitos Humanos. É tempo de iniciar a sua actividade, ou, tal como fez Mary Robinson, responsável pelos Direitos Humanos nas Nações Unidas, de se demitir. Porque, um dos elementos demonstrativos da boa vontade internacional na Paz em Angola seria que a comunidade internacional, no mínimo, pressionasse para que os Filhos do dr Jonas Malheiro Savimbi fossem reentregues aos seus tutores, aos que assumiram em nome do Pai e da Mãe a educação destas Crianças. É o que está estatuído, até, pela Carta dos Direitos das Crianças das Nações Unidas, que o regime de Luanda, com o seu despudor habitual, até subscreveu,... O Diálogo tem de passar pelo debate em volta destes factos, estejam de tal certos. Porque somos Angolanos, temos uma Cultura, temos Tradições e não as abandonaremos. Pode acontecer que a nível internacional alguns tenham já abandonado as sua Tradições e a sua Cultura, em nome de uma Globalização onde uns ficam com a Miséria e os outros, a ultraminoria com a Riqueza. Mas em Angola não pode suceder tal, porque os nossos Mortos, os que morreram nos Combates pela Liberdade não o permitem. E como me surge pela frente, na Comunicação Social Internacional, somente, o que é oficialmente permitido surgir, tenho de levantar a Voz, pequena, mas a que tenho. Porque sei ler, sei ouvir. E sei que com toda a dignidade que lhe cabe por ser Presidente de Milhões de Angolanos, o dr Jonas Malheiro Savimbi, que representa a nossa Dignidade, tem os limites que lhe são impostos por uma Angolanidade obrigatória e que justifica o seu Combate. Se o assunto foi tratado como foi pelo Presidente da UNITA é porque é um assunto que ultrapassa o papel de Pai - é um assunto dos Angolanos todos, este o de saber lidar, até, com a Guerra. Não foi a UNITA que utilizou o napalm para destruir aldeias, povoações inteiras, nem foi a UNITA que raptou Crianças. Cabe ao regime de Luanda começar a reconhecer que ultrapassou o imaginável e que deve começar, no mínimo aí a reposicionar-se com sentido de Humanidade. Cabe à Comunidade Internacional, aos seus representantes, a todos eles, reposicionarem-se também e a assumirem que têm um combate a fazer - o que passa pela defesa, pelo menos, dos mínimos que temos de exigir em face até de um processo de Guerra. As Crianças do dr Jonas Malheiro Savimbi sofreram o que não deveriam ter sofrido, já, e deverão ser entregues de imediato aos seus Tutores. É uma exigência mínima incontornável. Que cabe a nós pôr em debate de imediato. Ou melhor repôr, recordar, reafirmar. Porque já o fizémos antes. A exigência de Diálogo, que fazemos, assim o exige também. É também na defesa destes mínimos que se reconhecem os Seres Humanos. Joffre Justino |
Última actualização/Last update 07-05-2001 |