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RELEASE NR.01/UNITA/ MEMORANDUM ON NON-COMPLIANCE BY THE MPLA 1975-1998 |
OS
FUZILAMENTOS PÚBLICOS Em Junho de 1978, o Governo de Luanda aprovava uma nova lei, a famosa lei dos Crimes contra a Segurança de Estado, que consagrava a pena de morte para qualquer cidadão acusado de "traição" ou de qualquer "outro delito contra a segurança do regime". Com esta lei, Eng. José Eduardo dos Santos fazia Angola entrar num período tenebroso de repressão, com julgamentos previamente preparados e sentenças já determinadas, a que se seguiam os fuzilamentos nas praças públicas e nos estádios de futebol. O Dr. Agostinho Neto nunca fez isto a Angola! Sistematicamente, durante dez anos, membros e simpatizantes da UNITA serão fuzilados, de 1978 a 1986. A 3 de Dezembro de 1978, no Lobito, são fuzilados: - Noé Kessongo A 4 de Fevereiro de 1979, são fuzilados no Estádio das Cacilhas, no Huambo: - Moisés Dias A 10 de Agosto de 1979, 15 militantes da UNITA são fuzilados no Menongue. A 18 de Agosto de 1979, outros 9 militantes da UNITA são fuzilados no Lobito. A 5 de Agosto de 1980 são fuzilados, na Praça da Revolução, em Luanda: - Armando Pinto Esta é a conclusão final de uma das maiores farsas dos julgamentos políticos organizados pelo MPLA, onde os advogados de defesa não existem, onde as penas já estavam estabelecidas antes do julgamento e onde a imprensa do MPLA se encarrega de dar a maior publicidade, perante um mundo silencioso e organizações de defesa de direitos humanos sem capacidade de intervir. Com eles, outros Patriotas Angolanos serão condenados a vários anos de prisão. São condenados a 24 anos de prisão Alberto Katiavala; a 20 anos de prisão Manuel Alves André e Emílio Assaki; a 16 anos de prisão Angelo Evaristo, Amândio Kanda-Kanda, Daniel Chiwale, Augusto Sipata, Higino Cacatula e José Domingos Firmino; a 12 anos de prisão Estevão Gomes Dias; a 8 anos de prisão Mendonça da Cunha Vilares e Araújo Tiago. Muitos acabarão por falecer nas cadeias do regime do MPLA e outros, como é o caso de Manuel Alves André, serão libertados do Campo de Concentração de Bentiaba após os Acordos de Bicesse. Em Agosto de 1980, são fuzilados na
cidade do Huambo: Em Novembro de 1980, são fuzilados
no Bié: Em Dezembro de 1980, são fuzilados
em Benguela: Ainda neste ano, é fuzilado no Cubal (Província
de Benguela), Em Março de 1981 são fuzilados no
Huambo: O ano de 1982 inicia-se com o fuzilamento do cap. Silvano Moleiro, na prisão da Estrada de Catete e do Cap. Arlindo Monteiro, no Campo de Concentração da Sapu, ambas em Luanda. Aos 29 de Maio de 1982, são
fuzilados no Lobito: Em 1983 são presos e fuzilados no
Huambo: A 7 de Abril de 1983 é fuzilado no Sumbe, capital do Kwanza-Sul, Tomás Pinto Vidro. Professor e membro da Igreja Congregacional, tinha sido preso em Dezembro de 1981 no Wako-Kungo, sendo selvaticamente torturado para se confessar chefe de uma rede clandestina da UNITA. A 10 de Fevereiro de 1984, no Léwa (Província do Moxico), são fuziladas 14 pessoas, entre elas o Regedor Maurício Calacala e o Regedor António Muachito. Entre os dias 15 e 20 de Fevereiro de 1984, são fuzilados nos subúrbios da cidade do Huambo 78 civis, incluindo mulheres e crianças. A 20 de Fevereiro de 1984 é condenado à morte por fuzilamento, no Huambo, Isaías Jeremias Cangolo, funcionário dos serviços telefónicos da cidade. Com ele são também condenados Maria Alice Lucas Calundungo a 14 anos de prisão, Angelino Sacequelo a 4 anos de prisão e Laurinda Frederico Mussili a 2 anos de prisão. A 24 de Abril de 1984 são fuzilados 51 civis na cidade do Luena. A 25 de Abril de 1984, é fuzilado no
Bié: A 26 de Abril de 1984 são fuzilados 77
civis no Bié. A 1 de Maio de 1984, são fuzilados
no Luena (Moxico): A 6 de Maio de 1984, são fuzilados
no Menongue (Kuando-Kubango): A 7 de Setembro de 1984, são
fuzilados no Lubango (Huíla): A 13 de Outubro de 1984, são
fuzilados no Lubango (Huíla): A 24 de Outubro de 1984, são
fuzilados no Menongue (Kuando-Kubango): A 3 de Novembro de 1984, são
fuzilados em Malange: A 9 de Novembro de 1984, são
fuzilados no Huambo: A 29 de Novembro de 1984, é fuzilado
no Lubango (Huíla): A 5 de Dezembro de 1984, é fuzilado
em Malange: A 28 de Dezembro de 1984, é fuzilado
em Benguela: A 10 de Janeiro de 1985, são
fuzilados no Dondo (Kwanza-Norte): A 12 de Janeiro de 1985, são
fuzilados no Menongue: A 21 de Janeiro de 1985, são
fuzilados no Lubango: A 15 de Fevereiro de 1985, é
fuzilado na Cáala (Huambo): A 8 de Março de 1985, é fuzilado no
Huambo: Mas o ano de 1985 ainda terá mais vitimas que ficam registados apenas alguns dos nomes de Patriotas fuzilados pelo MPLA: No Lubango: Em Malange: No Menongue: No ano de 1986, os fuzilamentos.
Assim no Bié são fuzilados: |
Última actualização/Last update 15-05-2001 |