CARTA ABERTA AOS PARTIDOS POLÍTICOS DE OPOSIÇÃO EM ANGOLA 

Excelentíssimos senhores presidentes, representantes e membros dos partidos de oposição em Angola. A continuação da guerra em Angola não é uma questão histórica mais sim ideológica. O acordo de Bicesse e as Eleições foram passos que deveriam marcar o fim da guerra na nossa terra. Mas, parece que os cobardes, os traidores aproveitaram o espaço da preparação eleitoral adiar a paz para uma trégua e aproveitaram armar as suas forças armadas que sempre lhes garantiu manter no poder. Infelizmente depois das Eleições apesar dos falsos resultados, os políticos deveriam sem ambição ceder ou priorizar os negociadores do Protocolo de Bicesse reunir e analisar as estratégias da aplicação coso houve-se fraudes ou sabotagem como aconteceu antes dela ser assinado. Mas nenhum nem outro tiveram esta vontade política para que os angolanos conhecesse uma verdadeira paz que tanto nós os Angolanos desejamos. 

Assim a guerra fez da nossa terra como palco de ensaiar armas químicas e outros diferentes materiais como também a utilização de bombas flamavéis que está em curso queimando as aldeias dos populares. Mais de 20% da população abandonou as sua aldeias e se encontram exilados na sua própria terra e, mais de 600 crianças morrem diariamente por má nutrição e a falta de assistência medica e medicamentosa em todo país por governo ser incapaz. O dinheiro proveniente dos recursos que deveria ser investido nos sectores mais sensíveis para agradar os Angolanos ou tentar minimizar o sofrimento deste martirizado povo, a guerra passou uma estrategia fundamental como arma defensor da desculpa total esquecendo que a corrupção generalizada é mais perigosa que gangrena o país. 

Enquanto as forças armadas recebe 45% do orçamento do Estado, 3 á 4 porcento do orçamento do Estado é investido na saúde e educação que deveriam receber mais, o governo prefere iludir-se em gastar dinheiro comprando carros que custam mais de 120.000,00 US (Luxo na miséria), e os deslocados, órfãos de guerra, mortelados de guerra, os meninos da rua esperam que alguém lhes dá uma assistência; porque foram forçados viver esta situação por causa da guerra cuja os beneficíarios são os Beligerantes da mesma. Quantos anos os Angolanos querem esperar para que haja o fim definitivo da guerra no nosso país. 

Chegou o momento da reflexão para todos os angolanos e deixarmos ser dominados pela propaganda do MPLA que quis ou gosta convencer os angolanos, apontar o dedo à UNITA como o único responsavél da permanência da guerra contra a nação. Nós os angolanos somos culpados, a UNITA foi o primeiro partido politico que compreendeu a penalização dos Angolanos e fez a oposição militar para forçar o MPLA aceitar negociar com todos os angolanos para que a democracia seja prioritária para todos. Um país rico os angolanos não são respeitados como gentes. 

É neste sentido hoje, apesar da democracia e a oposição não ser respeitado pelo governo, mas fala-se da existência dos partidos da oposição em Angola. A UNITA combateu sozinho aprimeira guerra, a segunda guerra, hoje a terceira guerra dirigido pelo senhor José Eduardo dos Santos. Sé se fala da existência dos partidos da oposição em Angola, uma coisa inesquecível a UNITA joga um papel importante e por vergonha o MPLA não consegue destrussar e acabar com a oposição apesar de serem corrompidos. E os resultados mesmo a UNITA forçando o governo, o povo, os politicos e Jornalistas são intimidados, são detidos arbitráriamente sem julgamento, são assassinados, alguns são forçados no exilio. Por isso os Angolanos devem refletir na criação duma terceira força que vai associar todos os angolanos para poder derrubar o regime reinante desde 1975 e o seu adversário. Nesta luta convidamos todos os partidos politicos fazerem parte, estamos conficto que na UNITA ou no MPLA há politicos verdadeiramente democratas e homens de paz. Associam as vossas inteligências e força de espirito para criarem esta força no sentido de se alcansar a paz e nos libertarmos no reinante terrorrismo encurso conduzido pelos partidos armados. 

A Iniciativa é sempre dificil e se cruzarmos os braços então os angolanos não terão uma outra alternativa, há não ser aceitarem as ofertas venenosas que são preparados pelo regime futunguista como tal foi a oferta do cargo da Vice-presidente para o lider da UNITA, a exploração das areas de diamante, as clemências e actual aministia. A sua consequência; se não obedecer ou aceitar então tornas inimigo pessoal dos senhores José Eduardo dos Santos (Presidente), Nandó (Ministro do Interior), Kundy Pahama (Defesa) e o Gen dos Matos, como se fizeram inimigos do Jonas Malheiro Savimbi como desculpa afinal é via mais facil de exterminar a população de Angola porque ninguém irá-os julgar como criminosos de guerra. 

São estes os resultados da actual politica em Angola que obrigou alguns presidentes dos partidos da oposição aceitarem ou fazer parte como conselheiros da guerra do seu Patrão José Eduardo dos Santos. Portanto a oposição deve dixar o clientelismo politico, para evitar ou a ceitar os conselhos de dividir os partidos para os renovados. Este não são politicas ideiais para os Angolanos. A desunião dos Angolanos fez com que o nosso pais fosse o último a ser independente no nosso continente. A mesma ideologia continua a reinar no cerebro dos Angolanos. A união faz a força e para vencermos a menoria que está esclavizar os angolanos temos a necessidade de criarmos esta união. Os militares devem compreender que esta guerra não é guerra para os militares. Portanto os Angolanos politicos devem reunir e dialogar com generais das duas forças para discutirem com eles o fim da guerra e discutir a dependência entre as forças armadas e os partidos politicos. 

Saudações Antimilitaristas 

Berlin aos 9 de Dezembro de 2000 

Iniciativa Angolana Antimilitarista para os Direitos Humanos IAADH 

Por: Paulo Bunga 

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Última actualização/Last update 10-12-2000